Crescimento Global no Mercado de Proteínas Vegetais
O mercado global de proteínas vegetais deve subir de USD $ 5,9 bilhões, para incríveis USD $ 8,9 bilhões até 2025 (um CAGR de 8,5%).¹ O consumidor está mais consciente em relação às suas escolhas alimentares, e como elas podem afetar a saúde, a sustentabilidade ambiental e até mesmo a segurança alimentar. Ultimamente, o alto crescimento de produtos à base de proteínas vegetais não têm sido impulsionado por consumidores veganos, mas por consumidores convencionais, interessados em fazer escolhas mais saudáveis e sustentáveis. Essa mentalidade flexitariana está impactando produtos, desde as carnes vegetais até as barras de proteína plant based.
Vejamos as principais tendências em proteínas vegetais para 2021:
1. Novas Proteínas Plant Based
Da soja à ervilha e ao feijão mungo, as opções de proteínas vegetais continuam se expandindo, com pesquisas em andamento nos setores público e privado. Embora as leguminosas (como grão-de-bico, lentilha e tremoço) e sementes (como sementes de girassol, chia e linhaça) continuam sendo as principais escolhas do consumidor, devido ao seu alto teor de proteínas, certos grãos, cogumelos e algas marinhas também estão sob pesquisas para serem utilizadas como de fontes de proteínas. O que vai determinar as proteínas plant based do futuro é o custo-benefício, disponibilidade e sustentabilidade, bem como suas funcionalidades como: gelificação, emulsificação e capacidade de extrusão para aplicações em carnes vegetais.
2. Apoio do Governo para as Proteínas Vegetais
A crescente fama em torno das proteínas vegetais, aumentou devido à capacidade desses produtos de alimentar a crescente população global de forma sustentável. No entanto, esse interesse têm se mantido, em grande parte, na esfera dos consumidores, empresas alimentícias e cadeia de abastecimento agrícola. Neste momento, alguns governos estão se esforçando, fornecendo financiamento agrícola e de pesquisa para o desenvolvimento de potenciais proteínas vegetais a serem usadas no futuro. Os exemplos incluem, o apoio do Canadá no desenvolvimento da indústria de proteína de canola e o interesse da Índia no milho nativo, como fonte de proteína.
3. Funcionalidade Extra
O objetivo de isolar proteínas vegetais tem sido tradicionalmente, o de atingir a maior concentração de proteína possível e minimizar a presença de outros componentes como amidos, fibras e gorduras. Porém com o surgimento de carnes, ovos e laticínios alternativos, componentes adicionais podem ser bem-vindos para este universo, desde que ofereçam a funcionalidade necessária. Um exemplo incrível, são os ingredientes de proteína provenientes de algas ou algas marinhas, que fornecem não apenas proteína, mas também, polissacarídeos funcionais para ligação, DHA, e um sabor de peixe perfeito para frutos do mar à base de plantas.